Rasgar ou não rasgar: eis a questão!
É mesmo caso para dizer "Rasgar ou não rasgar: eis a questão!"
Isto de ter de tomar decisões...
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É mesmo caso para dizer "Rasgar ou não rasgar: eis a questão!"
Isto de ter de tomar decisões...
Aproveito o momento, agora que Isaltino de Morais foi considerado culpado por vários crimes numa pena de sete anos de cúmulo jurídico (*), para fazer um pequeno contraditório em relação a este texto - Da Separação de Poderes - da autoria da Sofia.
Também eu, como ela, subscrevo o princípio de que alguém condenado deva ser considerado inelegível para cargos para qualquer cargo público democraticamente eleito, ou via nomeação.
No entanto, não subscrevo que quem esteja constituído como arguido ou mesmo em processo de julgamento esteja na mesma situação. Pelo simples facto de que existe algo chamado presunção de inocência. Quando uma pessoa é considerada inocente até prova em contrário, que também tenho como princípio, tem de poder manter os seus direitos completamente inalterados. Isto inclui o de se candidatar a cargos públicos.
De resto, subscrevo também a opinião da Sofia em relação à falta de coragem de todos os partidos com acento parlamentar nesta matéria.
(*) E só agora estou a escrever sobre isto pois milito e voto no Concelho de Oeiras, e não queria escrever sobre isto antes da sentença ser lida, para não ser mal entendido.
“Um dos pontos mais importantes e que nem sempre é referido com a dimensão que merece é a questão da quantidade e da qualidade legislativa.
Considero que é essencial legislar menos, legislar de forma criteriosa e de forma precisa”
Manuela Ferreira Leite, 29 de Julho de 2009
"Nunca me recordo de tantos diplomas. Eu penso que quase enchem um bom jipe"
Presidente da República, 2 de Agosto de 2009
(Retirado daqui)
Há duas hipóteses para esta convergência de opiniões:
Quem quiser pode escolher a sua opção...
Segundo o líder do Bloco de Esquerda "há um programa que não está escrito, um programa secreto" do PS para a próxima legislatura.
O que dizer de alguém que tem uma afirmação destas? A única razão que consigo encontrar é que o programa é 'suficientemente' de esquerda para que esta seja a primeira razão que Francisco Louçã encontra para atacar o PS quando lhe perguntam a opinião sobre o programa apresentado pelo PS. Depois lá se recompõe e diz que "na política e na economia, não há mudança nenhuma. E se o PS levar avante este programa, isto quer dizer que o país fica na mesma".
Mas fica o registo de que a primeira crítica foi "um programa secreto"...
"Os piores momentos Existem dois grandes períodos, nos últimos 23 anos, em que as despesas de funcionamento cresceram mais. O primeiro é de 1990 a 1992 e é uma consequência da implementação do novo sistema retributivo na função pública:"
http://www.ionline.pt/conteudo/15588-miguel-frasquilho-guterres-foi-o-campeao-da-engorda-do-monstro
Miguel Frasquilho, Deputado, PSD
"é por escrever o que às vezes escreve que o deputado Miguel Frasquilho é desconsiderado na Academia. tenho pena, pois é bom rapazinho"
http://twitter.com/anleite/status/2909325345
"em concreto, a defesa descabelada do NSR de 1991, esquecendo que se tratou de um efeito permanente, é erro de palmatória!"
http://twitter.com/anleite/status/2909383964
António Nogueira Leite, Economista, PSD
Não deixa de ser curioso que Manuel Pinho, um dos ministros mais contestados na actual legislatura, seja agora alvo de vários almoços/jantares de homenagem, tanto da parte de trabalhadores como da parte de empresários, após o seu afastamento do cargo. Sem contestar as razões do mesmo (não havia nada a fazer, politicamente, depois do famoso gesto feito no parlamento), não nos podemos esquecer da contestação que o seu nome sofria quando ainda estava no governo.
Atrás de mim virá...
Um dos maiores desafios que se deparam ao próximo governo será claramente o da transparência. Se repararmos, dos maiores ataques ao governo do Partido Socialista, muitos tiveram a ver com a transparência, ou a hipotética falta dela, na acção política do governo que agora chega ao seu fim.
Nos tempos que correm, a transparência é um bem essencial à política. Um bem essencial que continua a escapar em Portugal. É tempo de fazer alguma coisa para que o dinheiro do estado e seu uso seja mais facilmente perceptível pelos cidadãos deste país.
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