Notas sobre o "poder socialista"
O André Abrantes Amaral respondeu à minha interpelação.
Agradecendo, encurto o comentário que deixei lá na caixa de comentários, dividindo-o igualmente em quatro partes que correspondem às suas respostas:
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O André Abrantes Amaral respondeu à minha interpelação.
Agradecendo, encurto o comentário que deixei lá na caixa de comentários, dividindo-o igualmente em quatro partes que correspondem às suas respostas:
O André Abrantes Amaral escreve:
Gostava de perceber porque é, para aqueles que dizem que a justiça social entre indivíduos é uma "miragem", são os primeiros a invocar a princípio de justiça quando se trata de concorrência entre empresas.
E já agora, no mercado internacional liberalizado, uma empresa norte-americana (ou inglesa, ou japonesa, ou francesa, ou alemã) que durante décadas recebeu apoios públicos e que entra por um pais cujas empresas vivem com a corda na garganta e não têm 1/100 das capacidades organizacionais, humanas e financeiras das empresas das primeiras,conseguem explicar-me onde está a justiça?
Ou no comércio internacional a justiça deixa de ser uma preocupação para os liberais?
São dúvidas genuínas, reforço.
Este debate entre o João Galamba e o Tomás Belchior é muito bom, e apesar de não ter muito tempo para dizer tudo o que me lembro, vou meter a minha colherada. O Tomás escreve:
O PS propôs um pacto para a internacionalização das empresas portuguesas. O país precisa de exportar mais e ganhar competitividade através da produção dos bens transaccionáveis.
A grande prioridade do PSD, já se vê, é abrir os serviços públicos ao sector privado. A prioridade não é obrigar os grandes (e não tão grandes) grupos portugueses a mostrar o que valem lá fora. Não: o que interessa é abrir-lhes mercados altamente protegidos, como os das áreas da saúde ou da educação, onde possam fazer dinheiro fácil.
E não me venham com os clichés da "esquerda proteccionista" e da "direita que privilegia o risco". Nos dias que correm, não há estratégia mais proteccionista do que a que o PSD advoga.
Só me apetece parafrasear o João Rodrigues: «vão trabalhar para os sectores exportadores, malandros»!
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