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SIMplex

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25
Set09

Votar PS – para evitar o Desgoverno de uma coligação PSD e BE

Bruno Reis

Louçã não escondeu a sua ambição de fazer um Bloco comum da Esquerda, com ele a mandar, claro, e o PS engolido de preferência aos bocadinhos.

 

Nada conviria mais ao PSD que assim garantiria o monopólio do poder governativo para a direita durante umas décadas.

 
Além disso, o PSD e o BE convergem nas críticas a muitas das políticas do governo Sócrates. A única forma de evitar este cenário é o Partido Socialista ter o maior número possível de votos.

 

Isto não afasta que, em políticas económicas, por exemplo, o PS possa, se houver oposição responsável à direita, aprovar medidas responsáveis com ela nesse campo.

 

Isto não afasta que, em política sociais, por exemplo, o PS possa, se houver oposição responsável à esquerda, aprovar medidas progressistas neste campo com eles.

 

Não se trata de voto útil no PS. Todos os votos o são à sua maneira. Trata-se de dizer que (para mim) é evidente que quem quiser ter um país com governo a partir de dia 27 realmente terá de votar PS.

 

PS - Evidentemente que se o PSD e o BE vierem dizer que garantem que não formarão uma coligação negativa contra um governo PS, quem sou eu para duvidar até, eventualmente, actos desmentirem tais palavras. Mas ainda assim faltará quer a uns quer a outros uma ideia de governo de progressismo realista que é o me interessa.

24
Set09

(post-it 43) Última hora: Louçã defende propostas da Direita

João Paulo Pedrosa

O descontentamento dos professores pela introdução de um sistema de avaliação mobilizou todos os partidos da oposição para captar os votos da corporação.

O ponto é este, os professores e as suas representações profissionais, neste capítulo, o mais longe que vão é até à auto-avaliação. E os partidos à direita, verdadeiramente, sempre deram cobertura a esta exigência e só muito timidamente, de forma pouco audível, é que falam em substituir o actual sistema por um outro, mas nunca indo ao essencial de rejeitar ou negar a pretensão exclusiva de um modelo de auto-avaliação. O que era preciso era ganhar, a qualquer custo, os votos dos professores e, para isso, não se comprometeriam com nada tal como, por exemplo, denunciei aqui

Todavia, há minutos, fora do pregão do culto que tanto o caracteriza, perante as câmaras de televisão e depois de acossado com a pergunta, de Louçã  lá veio a resposta fatal.

"O BE defende uma avaliação de professores formulada por entidades externas, por institutos".

Finalmente caiu a máscara ao líder do BE. Os professores ficam agora a saber que o dr Louçã não defende a auto-avaliação como os professores e as suas associações de classe pretendem. O dr Louçã defende o essencial do modelo do PSD, uma avaliação externa à escola, feita por entidades contratadas para o efeito. Estou certo que´este é o último modelo de avaliação que os professores podem vir a querer. Outsourcing, nunca, é o que sempre tenho ouvido dos professores.

Mas ainda é tempo das organizações sindicais se pronunciarem sobre esta proposta de Louçã. Se o interesse e o esclarecimento dos professores valer, claro está, mais que o interesse partidário das organizações políticas em que alguns militam.  

E, já agora, solicito a todos os blogues próximos do BE que divulguem esta informação, é conveniente que o maior número de professores a leiam. Não temam o seu juízo, vós que tanto destes à causa.

 

24
Set09

(post-it 42) Portugal não pode ficar refém do BE (II)

João Paulo Pedrosa

Agora mesmo, no fórum da TSF, um ouvinte assinalou:

"Votei Sócrates mas fiquei desiludido com algumas medidas do governo e decidi votar no BE nestas eleições, tinha grandes esperanças no Louçã. No entanto, com os debates fiquei desiludido, ele não tinha preparação como eu pensava que tinha e neste momento estou indeciso" 

Este ouvinte expressa, no meu entender, o sentimento de muitos eleitores, a saber, uma sedução enorme pelo discurso demagógico, populista e de facilidade de Louçã e a consciência, tomada pelo confronto dos debates, de que as palavras melífluas de Louçã não passam de um enorme logro. 

E é por isso que Louçã (até aqui afirmava-se candidato a primeiro-ministro), vem agora dizer que já só quer impedir a vitória do PS. Impedir a vitória do PS não é nenhuma proposta política decente, é apenas um péssimo contributo para tornar o país ingovernável, sem rumo e sem estratégia para os problemas das pessoas.

Não creio que seja isso que o cidadão quer na hora que decide o seu voto. 

 

08
Set09

(post-it 31) E não é que rendeu mesmo

João Paulo Pedrosa
08
Set09

(post-it 30) Porque Louçã já está a descer nas sondagens

João Paulo Pedrosa
04
Set09

(post-it 28) Quem nos salva?

João Paulo Pedrosa

O governo devia aumentar os ordenados, baixar as propinas, reforçar as pensões, eliminar os impostos, não avaliar os professores, reduzir o número de alunos por turma, aumentar o número de professores por escola, acabar com as taxas moderadoras, proibir os despedimentos, extinguir o deficit,  suprimir o desemprego, colocar Louçã ao lado da senhora de Fátima e beatificar Jerónimo de Sousa, um é professor universitário, o outro é operário, seguem-nos cerca de 20% dos portugueses.

30
Ago09

É este o homem?

Leonel Moura

Tive a paciência de ouvir o discurso de Francisco Louçã na rentrée do Bloco. A grande maioria do tempo foi ocupado com historietas a casa de banho de Loureiro, os contentores de Alcântara, os milhões desbaratados do BPN, a venda da casa de Damásio, as parvoíces da Nogueira Pinto, enfim. É este o homem que vai reconstruir a esquerda em Portugal? Um entertainer? Um cómico político?

De ideias ficou o ódio aos ricos e a defesa dos pobres. É pouco. Infelizmente Portugal tem muita miséria, mas felizmente é muito mais do que isso. O país real não é só pobreza, é sobretudo, na sua maioria, uma sociedade avançada que quer mais, melhor e evoluir positivamente.

Na minha modesta opinião o Bloco só é efectivamente concorrencial com as Misericórdias. Até no linguajar de seminarista de Louçã.