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SIMplex

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15
Ago09

Por estranho que pareça...

Rogério Costa Pereira

... assino por baixo (desde "O sr. Moita Flores" até "o PSD perdesse a Câmara."). O resto são malmequeres e quem-me-deras. Coisas próprias do autor em causa, o mesmo que até-votou-Sócrates-nas-últimas-legislativas-mas-está-muito-descontente-e-numa-prova-de-coerência-até-o-Santana-apoia (o tal Santana que não lhe mereceu o voto, mas que provou nos últimos 4 anos e meio - ó se provou - que merece o apoio do portugal do pequenito).

 

PS - Também não subscrevo, por desconhecimento, aquela coisa do "depois de ter tentado ser [candidato] pelo PS que não o convidou", mas não deixo de achar piada. A ser verdade, é mesmo muito revelador, não do candidato mas de quem o aprovou. João Gonçalves sabe mesmo da poda, será que o podemos convidar para publicar uns textos aqui na casa?

13
Ago09

Da série "humor involuntário"

Hugo Mendes

«O PSD propõe que, para além da abstracção do cidadão do Estado, pensemos também nas pessoas, reconhecendo que as políticas de ontem têm consequências em vidas concretas de hoje. É para um contexto muito real que as políticas públicas do PSD serão delineadas, na consciência de que não há caminhos rápidos para o desenvolvimento (...)»

 

Ana Margarida Craveiro, do Jamais, hoje no "Diário Económico".

09
Ago09

A falácia em gráficos

Rogério Costa Pereira

Alguém explica à Maria João Marques que um gráfico destes - Acções cíveis findas num período superior a 5 anos - tem que abranger pelo menos um período de 20 anos para os resultados no tal período de 5 anos serem conclusivos do que quer que seja?  E que, mesmo assim, o gráfico tem que ser acompanhado de mais do que duas corzinhas escolhidas da paleta do IFSC? É que desta forma fica complicado discutir, de forma séria, o que quer que seja. Mas se optarmos mesmo pela campanha crómatica, posso sempre dizer que o resultado de 2004 é fruto do que fez em 2002 e que o resultado de 2006 resulta do que se decidiu em 2004. Entretanto, relembro que os menores de 5 anos ainda não tem direito a voto.

08
Ago09

epá eles não querem voltar

Rogério Costa Pereira

De acordo com este gráfico do IFSC, reproduzido pela simpática Maria João Marques, uma acção cível, passou - em média - a demorar, em 2006, mais 4 meses a atingir o seu ponto de resolução do que em 2004. O descalabro, imagino, começou assim que Santana Lopes foi posto na rua. É isto que o Jamais tem a dizer sobre Justiça, ao nível, de resto, de quase tudo o que dali vem.

 

Começo, aliás, a desconfiar, tamanha a qualidade dos textos e reflexões ali apostas, que o aviso pregado ao lado do cabeçalho, é mais que falta de jeito e é mesmo para ser levado a sério, ou seja, que o principal objectivo daquele blogue é evitar que eles regressem : "Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar".

 

Efectivamente, só pode querer voltar quem já foi embora. Epá.

03
Ago09

Jamais aborto clandestino

Hugo Costa

 

No blog anti PS o Tiago Moreira Ramalho veio demonstrar toda a azia que existe na direita em relação aos temas de valores e costumes.
Ao contrário do insinuado não acho o aborto a melhor coisa do mundo. Mas não o condeno.
Acredito num país onde as mulheres que sejam obrigadas a fazer Interrupção Voluntária da Gravidez o façam em condições de saúde e não sejam presas por isso. A prisão estava na lei anteriormente vigente. Se Manuela Ferreira Leite e o Tiago Moreira Ramalho acreditam numa sociedade onde a escolha não seja opção e onde através de falsos moralismo se coloca as mulheres com dinheiro a interromper a gravidez em Espanha e as sem dinheiro nos vãos de escada, acreditam numa sociedade do passado. Eu não acredito nessa sociedade, assim como a maioria dos portugueses demonstrou não acreditar. Ou será que já não se lembram do resultado do referendo?
Ao Tiago Moreira Ramalho digo: Jamais morrerem mulher por aborto clandestino em Portugal.
29
Jul09

Aviso à navegação sobre o duelo SIMplex/Jamais

Diogo Moreira

Compreendo que o duelo entre o SIMplex e o Jamais seja inevitavelmente o foco principal de atenção da maioria dos membros destes dois blogues, embora ache que assim o debate de ideias e propostas perde-se em querelas pessoais de pouca relevância.

 

Dito isto, agradecia a ambas as partes que não tomassem os seus respectivos adversários como um colectivo uno e monolítico. Isso não é, de todo, a realidade dos bloggers que compõem o SIMplex, como penso que não será a realidade do Jamais. 

 

Cada blogger individual é responsável por aquilo que escreve e assina. Cada um de nós tem opiniões que poderão ser diferentes, em muitos assuntos, dos seus colegas de blog. Não é razoável que se agreguem actos individuais numa espécie de acto colectivo indistinto. 

 

isto é também uma questão de liberdade individual.

28
Jul09

A Redenção no Jamais

Diogo Moreira

No cabeçalho do Jamais deparamos com várias imagens emblemáticas do que algumas pessoas consideram ser os piores ministros deste governo. Muito poderia ser escrito sobre o conteúdo desta banner. Retenho sobretudo a imagem dos “indicadores de Manuel Pinho” (a manchete que dá origem a esta expressão deve merecer um prémio), não só pelo carácter insultuoso do gesto em si, mas por nos fazer recordar uma dos actos mais tristes e vergonhosos que um membro do governo alguma vez cometeu no hemiciclo. A única consolação foi a sua pronta saída do executivo. Adiante.

 

É com alguma estupefacção que noto a presença, entre os magníficos, de José Eduardo Martins (JEM), infamemente conhecido como o deputado do círculo eleitoral de Taiwan. Aqui no SIMplex até desenvolvemos a teoria de que JEM seria uma espécie de “Bobby e Tareco”, sendo a sua função intimidar os adversários blogosféricos do Jamais, com “cabeçadas à la Cais de Sodré”, havendo inclusive apostas sobre quanto tempo demoraria JEM a mandar-nos para o outro sítio.

 

Falando agora a sério, é com agrado que noto que o Jamais ignora o calculismo politico fácil que levaria a que JEM fosse remetido para a obscuridade. Apesar dos óbvios custos que tal acção acarreta, como se pode ver na parte humorística deste post. Conhecendo a integridade moral e coragem politica de alguns elementos do Jamais, este acto não me surpreende.

 

Seria de facto uma infelicidade, talvez mesmo uma tragédia, que todo o historial de dedicação à causa pública duma pessoa, que todo o seu trabalho em prol do que acreditava e do seu pais, fosse reduzido a um mero acto irreflectido, por muito insultuoso e grosseiro que fosse, ocorrido no parlamento.

 

Devemos dar oportunidade a essa pessoa de se redimir.