Notas sobre o "poder socialista"
O André Abrantes Amaral respondeu à minha interpelação.
Agradecendo, encurto o comentário que deixei lá na caixa de comentários, dividindo-o igualmente em quatro partes que correspondem às suas respostas:
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O André Abrantes Amaral respondeu à minha interpelação.
Agradecendo, encurto o comentário que deixei lá na caixa de comentários, dividindo-o igualmente em quatro partes que correspondem às suas respostas:
Este debate entre o João Galamba e o Tomás Belchior é muito bom, e apesar de não ter muito tempo para dizer tudo o que me lembro, vou meter a minha colherada. O Tomás escreve:
Nos comentários ao post «In Rasgo Veritas», quer no SIMplex quer na jugular, tive oportunidade de reviver o passado e apreciar argumentos análogos aos que ouvi há mais de 15 anos quando tentava explicar aos nossos empresários por que deviam apostar na integração de mão de obra altamente qualificada nos quadros das suas empresas. Que teriam de pagar muito mais a um doutor ou mestre e isso retiraria emprego aos mais necessitados, que esses doutores poderiam saber muito teorica e tecnicamente mas o que interessava era a prática e para isso servia qualquer engenheiro técnico, sem os «vícios» (?) da Universidade e com a subserviência aos seus superiores que um doutor nunca teria. Por outro lado, argumentavam, quem nos garante que vamos ter retorno do investimento nesses doutores e mestres? A sua contratação seria um risco que as empresas não podiam, responsavelmente, assumir.
Ainda sobre o WebCast da BlogConf há que ler o que Paulo Querido, que moderou e fez concretizar o mais importante e inovador acontecimento da Blogos(fera) política portuguesa realizada até hoje, acabou de escrever.
Comparar o que se passou naquela sala com qualquer outra acção realizada até agora, como já vi por aí tentar fazer, é pura ficção.
Aquilo não foi uma acção politico-partidária como outras já anteriormente ensaiadas por actores políticos menores, mas uma outra coisa que reuniu comentadores de todas as tendências políticas para questionarem, em meio interactivo directo, o Secretário-geral do PS que é também o Primeiro-ministro português.
Como diz Paulo Querido, o falhanço do WebCast pode ser um fait-divers útil para o portuguesíssimo bota-a-abaixo mas, acrescento eu, por muito que se tente desvalorizar a acção e por muito que se tente menorizar com a comparação com outros ensaios já anteriormente realizados (ou a realizar ainda agora), ninguém poderá alterar a marca que ali se construiu.
O PS, Sócrates, Paulo Querido, José Seguro Sanches e os Bloggers presentes marcaram a diferença e estão todos de parabéns.
( Também publicado em simultâneo nos: a Barbearia do Sr. Luís e Eleições2009/o Público)
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