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SIMplex

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04
Ago09

Eco

Luis Novaes Tito

LâmpadaUma das frases que gostei de ouvir a Sócrates na BlogConf foi a de que: "não havendo tempo a perder com o agravamento da crise energética, o Governo entendeu incentivar o desenvolvimento de energias alternativas em vez de relançar o debate nuclear".

 

Essa atitude reflecte-se já em entradas na rede nacional de largos milhares de kW de electricidade que neste momento teriam de estar a ser adquiridos no estrangeiro ou a ser produzidos com matérias-primas importadas e poluentes.

 

Não sei ao certo quantificar esta energia já produzida, agora, para a comparar com a que poderia ser produzida, no futuro, com recurso ao nuclear, mas sei que enquanto alguns conversam, desconversam, batem e debatem, escrevem e rasgam, outros fazem, e isso é bom.

 

É bom para nós contribuintes, que não vemos o dinheiro a escoar-se para os outros, e para nós, cidadãos preocupados com o futuro, que desenvolvemos a indústria para aproveitar forças limpas e produzir equipamentos capazes de aproveitar os nossos recursos naturais.

03
Ago09

In Rasgo Veritas

Palmira F. Silva

No dia em que o Diário Económico desvenda alguns detalhes sobre o LEAF, o carro eléctrico da Nissan que rodará em breve com baterias made in Portugal, numa notícia aparentemente não relacionada dá-nos igualmente conta de um aviso da Agência Internacional de Energia. De acordo com o economista-chefe da AIE,  uma «catastrófica» crise energética pende sobre a retoma da economia mundial devido ao facto de estarmos a atingir o peak oil, isto é, a capacidade máxima de produção de petróleo.

 

A relação que encontro entre ambas as notícias é explicada por um artigo de Paul Ames no Global Post, reproduzido pela Reuters,  intitulado «Has Portugal solved the electric car problem?» O artigo, que refere o grande investimento do governo Sócrates em energias alternativas, descreve igualmente o plano arrojado que pretende evitar que estes carros eléctricos sofram  o destino dos seus antecessores, descrito num documentário de 2006 - que conta a história da «morte» dos carros eléctricos nos Estados Unidos,  nomeadamente do General Motors EV1  (ou do Ford Ranger EV, ou do Honda EV Plus e do Toyota RAV4 EV). E o que matou o carro eléctrico foi a inexistência de uma rede de abastecimento de base eléctrica.