Jerónimo de Sousa Francisco Louçã Ferreira Leite acusa Governo de dirigir política económica no apoio aos grandes grupos
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Jerónimo de Sousa Francisco Louçã Ferreira Leite acusa Governo de dirigir política económica no apoio aos grandes grupos
1 – O investimento em equipamentos sociais que enquanto Manuela Ferreira Leite foi membro do governo diminuiu de 61 M€ para 19 M€;
2 – O investimento em equipamentos sociais enquanto José Sócrates é primeiro-ministro aumentou de 19 M€ para 212 M€;
3 – Construção de 411 creches que representam mais 18 414 lugares para crianças dos zero aos 3 anos de idade;
4 – Abono pré-natal para grávidas e aumento exponencial desta prestação aos que mais necessitam;
5 – Aumento do tempo da licença de maternidade e paternidade;
6 – Complemento de reforma (Solidário) para Idosos;
7 – Construção de 189 centros de dia para convívio de idosos;
8 – Construção de 191 lares para institucionalização de idosos;
9 – Criação de 176 serviços de apoio domiciliário;
10 – Criação de 18 653 lugares para idosos em instituições;
11 – Construção de 93 centros de apoio a cidadãos com deficiência;
12 – Criação de 1 430 lugares para institucionalização de cidadãos com deficiência;
13 – Criação do projecto escola a tempo inteiro no 1º CEB com Inglês, educação musical;
14 – Alargamento da acção social escolar no 1º, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico indexada ao abono de família;
15 – Serviço generalizado de refeições escolares no pré-escolar e 1º CEB;
16 – Implementação de aulas de substituição para ocupar os alunos durante as faltas dos professores;
17 – Criação de um plano individual de apoio à matemática para alunos com insuficiências de aprendizagem;
18 – Criação de equipas técnicas especializadas para as comissões municipais de protecção de crianças e jovens em risco (CPCJ);
19 – A criação destas respostas sociais resultou num volume de investimento total de 424 M€, com a criação de milhares de postos de trabalho;
20 – José Sócrates não considera que o casamento e a constituição de família é apenas para a procriação;
Um dos parvenu de Manuela Ferreira Leite questiona, e bem, o caminho de cedências civilizacionais, em alguns países europeus acossados com o predomínio de valores conservadores, de pendor religioso e moral, na organização da vida social. Nem de propósito, aspalavras de MFL hoje, no encerramento de um comício partidário, têm nele um efeito de bumerangue.
No programa do PSD o grande suporte das propostas de redução da receita fiscal é o despedimento de 200 mil funcionários públicos. Dito por outras palavras, acabar com os serviços públicos de saúde, educação e prestações sociais e substitui-los por agentes privados e outsourcing.
Mas o Jamais não disse jamais
O investimento público é, generalizadamente reconhecido pelos especialistas internacionais, um instrumento decisivo de recuperação da crise económica. A excepção a este entendimento é Manuela Ferreira Leite que o considera apenas uma despesa, chamando-lhe, com desprezo, simples despesa de capital. A verdade é que sem investimento público, o desemprego aumentaria ainda mais e a economia afundar-se-ia irremediavelmente.
O jornal i noticia que o programa do PSD «será uma síntese do combate político do último ano à governação socialista». Atendendo a que Manuela Ferreira Leite já disse tudo e o seu contrário sobre quase todas as áreas da governação, das obras públicas às políticas sociais, será uma síntese com personalidade múltipla?
Há uns meses atrás Pacheco Perreira desferiu este violento ataque à RTP por ter feito uma entrevista a MFL abusando, na sua interpretação, do grande plano de imagem. Ora, quem viu a entrevista da semana passada, pode constatar que a prevalência dos grandes planos se manteve. Estranho, Pacheco Pereira desta vez não disse nada. Alguma coisa mudou, de facto, mas não foi, seguramente, a realização e, Pacheco, consta que também não muda.
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