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SIMplex

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06
Ago09

FERREIRA LEITE NO GINÁSIO

Eduardo Graça

 

Uma colecção de “cromos” do PSD, aparelho+fazedores de opinião, zurze as listas de candidatos que Ferreira Leite impôs ao PSD. Faltam 51 dias para o povo ir às urnas e o PSD faz o pleno: o seu programa resume-se, por ora, a um texto de 25 linhas (pífias) e as suas listas de candidatos surgem a público como um “dictat” de Ferreira Leite. A política do PSD define-se, por estes dias, em duas palavras: autoridade sem ideias. Muita gente defende que este é o melhor caminho para o PSD ganhar as eleições. Segundo alguns o povo não quer saber nem dos programas, nem dos deputados. O povo quer, quanto muito, escolher o “chefe”. No limite o povo suporta a democracia como um sacrifício necessário para evitar os incómodos da tirania. No presente a solução possível – dando de barato que não é viável suspender a democracia por 6 meses - será eleger um “chefe” forte. Ferreira Leite sabe que do outro lado estará Sócrates cuja imagem todos os portugueses interiorizaram como a de um “chefe” forte. Por estes dias Ferreira Leite dedica-se, afanosamente, mesmo que para tal seja necessário espatifar o PSD, a trabalhos de musculação. Quanto pior disserem das suas opções melhor, pensa ela (e os seus conselheiros). Pois pensa que precisa aparecer perante a opinião pública com uma imagem de autoridade incontestada. A táctica não está mal pensada. Resta saber se Sócrates será capaz de, sem perder a imagem de autoridade, credibilizar uma imagem de homem de estado.    

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