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SIMplex

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30
Jul09

Irresponsabilidade segundo Ferreira Leite

Hugo Costa

 

Não é um tema fácil. Mas começo a minha participação no Simplex a falar do salário mínimo nacional. Sei que 450 Euros é muito pouco, mas a evolução positiva é visível no governo socialista.
Para Manuela Ferreira Leite foi uma irresponsabilidade o aumento do salário mínimo. Para mim foi justiça social.
Graficamente:
 
 

 

 

30
Jul09

Concordo com o Rua Direita

João Galamba

A medida dos 200 euros é estapafúrdia e ineficaz. Pior: parece ter sido tomada porque sim, sem qualquer tipo de lógica que não a de atirar uns dinheiritos para o ar. Ou seja, é eleitoralismo puro e duro - e merece ser criticada por isso. Apesar das críticas, a Rua Direita propõe alternativas que me parecem positivas:

 

"A atribuição de vantagens financeiras, como aqui já se deixou sublinhado e o CDS consistentemente vem defendendo, não será sequer o principal meio de incentivo à natalidade. Na verdade, porventura mais importante, será, por exemplo, a rigidez do mercado de trabalho e a paupérrima cobertura de creches."  Concordo. Mas, curiosamente, e apesar dos 200 euros, o PS, ao longo desta legislatura, tem procurado fazer exactamente aquilo que o CDS sugere. Por um lado, temos as várias medidas que constam do Código do Trabalho, como alargamento da licença parental; por outro, temos o investimento no crescimento da rede pré-escolar. Folgo em saber que o CDS aplaude o que o PS tem feito nesta área. O CDS quererá mais, mas, aparentemente, não quer diferente.    

30
Jul09

Sobre a titularidade de cargos públicos

José Reis Santos

A gestão do Estado não é fácil. Muito pelo contrário. É, cada vez mais, um processo complexo e muito dependente de factores não controláveis por quem exerce o poder. Não só muitos dos tradicionais instrumentos de gestão são hoje extra-nacionais, como a capacidade de recrutamento eficaz e eficiente deixa a desejar. As razões são diversas (económicas, políticas, culturais), e não serão aqui tratadas.

Mesmo assim, com estas condicionantes, há que ter ou desenvolver um culto de exigência na selecção de responsáveis para a ocupação de lugares no Estado. Da mesma forma, quem é seleccionado para a nobre função de servir o Estado, o País e o seu Povo, tem de estar à altura das suas responsabilidades. Tudo isto a propósito das ultimas declarações do Presidente do Instituto Português do Sangue. São inadmissíveis em qualquer cidadão informado e intoleráveis em quem ocupa o lugar que ocupa.

Recentemente tive a oportunidade de perguntar directamente ao José Sócrates a sua leitura das recentes intervenções de Gabriel Olim, que me respondeu, na célebre BlogConf, que as ia averiguar. Eu questiono: o que é mais preciso averiguar para demitir esse senhor? Estas recentes pérolas?

Como se entende, subscrevo na íntegra os recentes textos do Miguel e do João (aqui e aqui). Que se demita quem não a capacidade e a construção cultural e cívica de estar na gerência de organismos do Estado, de instituições públicas com as imputações das do Instituto Português do Sangue. Naturalmente o governo tem de tomar posição neste assunto. Só não entendo porque não foi esse senhor escrutinado antes de ter ido nomeado.

30
Jul09

Das preocupações sociais da Sra. das "pérolas" (II)

André Couto

 Façam comigo o seguinte roteiro:

1. Entrem em www.psd.pt;

2. Cliquem no primeiro link, o que providência entrada directa no famoso "Gabinete de Estudos"; 3. De seguida abram o fruto único desse Gabinete, "Desafios para Portugal em 2009";

4. Contem das 39 páginas que compõe este paupérrimo documento, quantas são dedicadas às questões sociais.

 

 Ok! Eu sou amigo, poupo trabalho e amanso a Vossa curiosidade.

O documento único do Gabinete de Estudos do PSD dedica 2 páginas em 39 às questões sociais. Dois miseráveis gráficos sem uma única legenda, palavra ou proposta.

Assim era em Fevereiro e assim é hoje o PSD na sua essência, na sua Política de Verdade.

30
Jul09

Das preocupações sociais da Sra. das "pérolas" (I)

André Couto

 A Dra. Manuela Ferreira Leite, regressou hoje à casa de partida denunciando "uma quase perseguição social dos ricos", criticando a ainda a ideia de se lhes "retirar determinado tipo de benefícios". Não há mais preocupações sociais, não há mais preocupações com as PMEs. Desgraçadinhos dos ricos, agora. Ou então tem o coração grande estando muito preocupada com todos, tendo soluções para tudo dentro dos recursos limitados que existem...

30
Jul09

OS BANDOLEIROS

Eduardo Pitta

O CDS-PP encheu as ruas com outdoors onde se lê: «Porque é que os criminosos têm mais direitos que os polícias?» É por estas e por outras que convém saber quem é que os partidos, antes das eleições, propõem para um conjunto de ministérios-chave: Administração Interna, Justiça, Educação, Saúde, Finanças, Economia (esta meia dúzia é central). O CDS-PP, por exemplo, quem é que gostaria de ver a mandar nas polícias?

 

A oposição anda desde Março de 2005 a alimentar o populismo mais desenfreado, aplaudindo, recentemente, a cena dos bonés da polícia. Só agora é que lhes deu para a autoridade do Estado? 

30
Jul09

Estamos a avançar

Miguel Vale de Almeida

O programa do PS refere explicitamente três medidas na área mais directamente relacionada com os direitos LGBT: uma Lei da Igualdade, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e o combate à discriminação com base na orientação sexual e na identidade de género. Trata-se de uma evolução notável. Quem imaginaria isto há 10 anos, há 5, ou mesmo a 10 de Outubro de 2008? De um ponto de vista histórico e sociológico não tenho a mínima dúvida de que isto se deve sobretudo à acção e visibilidade do movimento LGBT, e à influência europeia e internacional.

 

Foram elas que fizeram com que outros partidos, antes do PS, subscrevessem a agenda do movimento. Fizeram-no antes? Sim, sem dúvida. Agiram bem ao fazê-lo? Sim, sem dúvida (nem eu poderia dizer outra coisa, com as responsabilidades que nisso tive). A razão por que celebro a entrada destas questões no programa do PS é porque é óbvio que é mais fácil a subscrição da agenda LGBT por partidos mais pequenos e mais no extremo do espectro político. Mais fácil não significa menos meritório: significa apenas que o PS, enquanto partido grande e de governo, vê-se confrontado com a necessidade de conciliar interesses e demandas muito diversas e contraditórias – e desde logo no seu interior. Mas era fundamental que a agenda LGBT entrasse na área da governação - da aprovação e aplicação efectiva das políticas - como é fundamental que um partido da esquerda e da democracia assuma que o combate à discriminação e a defesa da igualdade não são negociáveis.