João Gonçalves, os tempos antigos, a coligação do "tempo novo" e outras cenas giras
"Também deve recolher [Sócrates] o contributo de não-socialistas empenhados em fazer as coisas de modo diferente, disponíveis - e não meros oportunistas de circunstância - para ajudar a fazer sair o país da decepção, do atoleiro e da mediocridade em que a coligação do "tempo novo" nos enfiou.", João Gonçalves, 24.02.2005 - link directo - link para a cache do google
Claro que o homem pode mudar de ideias, caramba. De resto, antes do ataque das ténias, ele até confessou ao PM que tinha votado nele. A parte engraçada não é, pois, a do Sócrates - que o terá desiludido -, é a outra, aquela cena "do atoleiro e da mediocridade em que a coligação do "tempo novo" nos enfiou".
Coligação do "tempo novo"? Antes do Sócrates? Ora deixa cá ver...
PS - Também gosto muito deste: "Os seis meses trapalhões em São Bento e uma campanha eleitoral tão ou mais errática do que a infeliz governação, permitiram que Santana Lopes, o "menino-guerreiro", chegasse a 20 de Fevereiro com um passivo letal. Finalmente a substância, ou a falta dela, venceu definitivamente a forma. Nesse dia os portugueses disseram a Santana Lopes que sabiam perfeitamente quem ele era. Aparentemente ainda está a fazer-se de desentendido e acha que a pátria, no fundo, suspira por ele. A sua mitomania arrastou um grande partido nacional para uma derrota profunda e para a desonra. O "cabo eleitoral", o "gladiador" incontornável, o "ganhador" em combate é, aos olhos da maioria e das poucas formas de vida inteligente que subsistem no PSD, aquilo que ele é: um perdedor.", João Gonçalves, 25.02.2005 - link directo - link para a cache do google [aqui 4 anos e meio mais velho]
PPS - Aquele mês de Fevereiro de 2005 é todo ele uma delícia.