Dos oportunismos múltiplos
De facto não percebo a escolha de Carolina Patrocínio como mandatária para a juventude.
Mas percebo ainda menos as declarações de Manuela Ferreira em relação ao aumento do desemprego. Percebo ainda menos o oportunismo político dessas declarações, esquecendo a grave crise internacional que vivemos desde há cerca de 1 ano, os níveis de desemprego por essa Europa fora (Espanha está em 18,3%). Não entendo como é que uma candidata a Primeira-Ministra, uma pessoa que já foi Ministra das Finanças, desvaloriza a luz ao fundo do túnel que é o facto do país ter saído da recessão técnica, por muito cauteloso que se deva estar.
Apesar de não perceber os critérios das escolhas da mandatária para a juventude, custa-me ainda mais perceber a falta de rigor e o oportunismo de quem escolhe a Verdade como lema, mas que tão pouco o persegue.
E convenhamos, a credibilidade de uma candidata a chefiar o governo do país é muitíssimo mais importante do que todas as grainhas de que Carolina Patrocínio não gosta.
Já agora, se ainda não o entenderam, este é um blogue plural onde cada um escreve o que pensa, mesmo criticando as opções de campanha do PS. Teria sido interessante (e prova de desinteresse) e talvez importante para o PSD, o apelo ao cerrar de fileiras lançado por Pacheco Pereira, na campanha de 2005.
Nota: Também aqui.