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SIMplex

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14
Set09

Spinning da Verdade

João Galamba

O extraordinário Nuno Gouveia ensaia mais uma pirueta, tentando transformar uma declaração autoritária e anti-democrática de Ferreira Leite ("sinto-me pressionada e não gosto de manifestações e petições que envolvam camaradas de Sócrates e autarcas espanhóis") em pressões ilegítimas da responsabilidade de José Sócrates.  É o spinning dos desesperados. Para o Nuno, Ferreira Leite teve toda a razão na história das manifestações e petições, porque, como toda a gente sabe, estas "manobras" foram "promovidas" pelo PS e não têm nada de espontâneo. Não interessa que os "camaradas da fronteira" e os  "espanhóis" lutem — democraticamente — por aquilo que entendem ser os seus interesses. Nuno Gouveia acha que isso é irrelevante porque é tudo "promovido" pelo PS. Para o Nuno  estas manifestações não são espontâneas, o que sugere bastidores pouco transparentes, maquievelismos de Elvas e estratégias sinistras para asfixiar Ferreira Leite e todos aqueles que amam a Liberdade. Em suma: as manifestações são mais um sintoma da asfixia democrática. O Nuno vê interesses sinistros (do PS, claro) em todo lado, o que indicia uma atitude algo paranoide. Só a custo e com muito sacrifício pessoal é que Ferreira Leite pode denunciar esta sinistra cabala. Louve-se a coragem da líder do PSD.

09
Set09

Depois de 27, vem o 28...

Paulo Ferreira
03
Set09

Pacheco Pereira e o mundo

João Galamba

Pacheco Pereira acha que "acreditar em nós próprios", "optimismo" e "esperança" são formas de infantilização do eleitorado. Em contraponto a este psicologismo new age, Pacheco propõe o realismo, a sensatez, a Verdade e a Razão de Ferreira Leite.  Não sei se Pacheco sabe, mas existe um conjunto de indicadores económicos — que não foram inventados por Sócrates e são usados em todo o mundo — conhecidos por "índices de confiança". Consta que são importantes e que muita gente — incluindo o circunspecto FMI — os leva a sério. Há mesmo quem ouse dizer (suprema tolice!) que a economia depende em grande parte de expectativas. Pobre mundo o nosso, que se deixa enrolar pelo marketing emocional de Sócrates.

03
Ago09

Que verdade?

João Galamba

Na mesma semana em que o PS apresentou o seu programa político, a líder do PSD falou de iates, de perseguições aos ricos, e manteve a aposta na Verdade (assim, com maiúscula). Centremo-nos no único ponto passível de discussão: a Verdade. Para Ferreira Leite, a nossa verdade é o endividamento: não há dinheiro para nada e o PS, se insistir na sua política de investimentos, vai levar-nos à ruína. Dito assim, impressiona. Estamos perante uma reedição do discurso da tanga. Mas, e independentemente da nossa avaliação sobre a estratégia de desenvolvimento proposta pelo PS, a verdade, em si mesma, não é nem nunca poderá ser um programa político, pois um programa implica duas coisas: um diagnóstico sobre a situação do país e um compromisso com um plano de acção. Desde Aristóteles que a política é entendida como uma forma de acção, mas Ferreira Leite decidiu inovar e propõe uma alternativa: a resignação e a passividade estóica.

 

Assim não, diz a líder do PSD, sem nunca nos dizer o que fará com tanta e tão assustadora verdade. Pondo de parte a hipótese de auto-flagelação, o que nos resta? Será que Portugal tem de poupar mais? Baixar despesa? Reduzir impostos para estimular a actividade económica? Esperar que o "abalozinho" passe? Não sabemos. Sabemos apenas que, numa recessão onde existe um risco de deflação, isto é, num contexto onde não podemos recorrer à cartilha liberal de que as empresas não produzem porque o Estado não as deixa, nenhuma dessas opções parece fazer sentido. Tirando alguns liberais que já ninguém leva minimamente a sério, o consenso internacional é de que só o Estado pode desempenhar o papel de liderança que a situação exige - e isto requer investimento.

 

A "posição" de Ferreira Leite pode não aumentar o endividamento, mas não faz nada para o reduzir. Podemos evitar o desastre, mas não fazemos nada para alterar o status quo. Reconhecer um facto, parar, repensar e adiar, que eu saiba, não resolve problemas, porque não é agir nem assumir qualquer tipo de responsabilidade perante a nossa situação. O endividamento é um problema que carece de uma resposta política afirmativa. Só há duas soluções para o endividamento: crescimento ou diminuição da despesa, isto é, medidas expansionistas ou pró-cíclicas. De uma maneira ou de outra, algo tem de ser feito. Dado que Ferreira Leite não é liberal, ou seja, não acha que desmantelar o Estado assegura, só por si, crescimento futuro, e tendo em conta que, segundo a líder do PSD, não há dinheiro para nada, tenho alguma dificuldade em perceber o que a sua Verdade quer para Portugal e para os Portugueses.

 

(artigo publicado no Diário Económico)

27
Jul09

"Jamais digas Jamais"

André Couto
25
Jul09

Saltou-lhe do bolso e apanhei-o num charco, eis o que recuperei:

Rogério Costa Pereira

 

PROGRAMA DE GOVERNO DO PSD/PPDlá-blá-blá-blá-blá-lá-blá-blá-blá-blá-lá-blá-blá-

Portugueses blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá. A economia blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-be fartei-me de vender coisaslá-blá-blá-blá-blá-blá. Portugal carece de blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-bmantive-nos na CEE.lá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá capacidade dos portugueses blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blátenabolir os comícios (menos o Chão da Lagoa).-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-bláLançar um  blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá Promover a blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-bláinterpretação especialblá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá. Consolidar as blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-

 

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24
Jul09

Quando a VERDADE é incómoda

O Jumento

A Carlyle é um fundo de investimentos americano ligado à família Bush, tão ligado que no mesmo momento em que as torres eram atingidas por aviões em Washington decorria uma sessão de promoção junto de investidores, entre os quais estrava um Bin Laden, que desapareceu dos EUA sem deixar rasto. Na Europa este Fundo tem a representá-lo gente grada da direita, por exemplo, no Reino Unido é representada por John Major, em Portugal era representada por Martins da Cruz que assumiu o cargo um mês depois de ser ministro. Recorde-se que Martins da Cruz é o pai da menina que ia entrar no curso de medicina pela porta do cavalo e ficou famoso com a sua "diplomacia económica".