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SIMplex

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21
Set09

O demagogo de Ferreira Leite

Carlos Manuel Castro

Soares e Alegres são “cúmplices da asfixia democrática”

 

Dizer que Mário Soares e Manuel Alegre "são cúmplices pelo silêncio", por não condenarem José Sócrates só pode ser falta de tino de Paulo Rangel, que manifesta uma grande e grave falta de ligação e noção da realidade.

 

Se há alguém a quem Rangel pode agradecer por ter direito a dizer disparates, hoje, como diz amiúde, Soares e Alegre são duas dessas pessoas.

 

Por muitos defeitos que possam ter, Soares e Alegre jamais poderão ser acusados de conivência com a falta de Liberdade. Eles souberam, e sentiram, o que isso, de facto, foi e representou.

 

Rangel precisa de ter em consideração nos seus pensamentos o princípio da decência, que parece ter rasgado, e não despedir a memória, sob pena de ser o demagogo-mor da actual liderança laranja.

20
Set09

As teses da conspiração estão todas a cair por terra

Carlos Manuel Castro

El Grupo Prisa 'bombardea' La Moncloa

La llegada del tsunami lo anunció el propio Cebrián en agosto en El País, tras el visto bueno del Gobierno al decreto-ley, en un artículo en el que exigía la movilización de "todo demócrata que se precie de serlo" en contra del "autoritarismo" de Zapatero. Y las olas arrancaron con el suplemento Negocios del 6 de septiembre, cuya virulencia contra el Gobierno dejó atónito incluso a The New York Times, el diario que El País siempre ha tenido como espejo, que dedicó a la "extraña ruptura" un artículo que relacionaba el cisma con la TDT de pago.

 

As teorias da conspiração que o PPD construiu e quis alimentar nos últimos tempos estão todas a cair, uma por uma.

 

No caso da TVI, insinuava-se que a antiga relação entre Prisa e PSOE era favorável ao Governo do PS. Nada de mais falso! Como a notícia hoje publicada, e acima referida, há muito que as relações entre Prisa e PSOE estão degradadas e o rompimento está consumado.

 

Em relação ao Público, Joaquim Vieira demonstra, hoje, a continuação da "paranóia" do director do jornal relativamente às hipotéticas escutas.

 

A mania de o PPD dizer que o PS controla tudo e todos cai por terra. Ainda no debate com Paulo Portas Ferreira Leite dizia ter a certeza que o PS controlava tudo e todos. A política de verdade apregoada pela líder do PPD não passa de uma tese sem sentido.

06
Set09

O desespero laranja

Carlos Manuel Castro

O cabeça-de-lista do PSD por Santarém às legislativas, Pacheco Pereira, responsabilizou hoje o primeiro-ministro pelo cancelamento do Jornal de Sexta-Feira da TVI.

 

Será que o cabeça-de-lista imposto por Manuela Ferreira Leite em Santarém pode comprovar o que afirma ou, como sempre, vive dos seus fantasmas e teorias da conspiração. 

 

Como sempre, o velho truque de quem sempre foi um fã de um Estado orwelliano, que projecta nos outros. Sem propostas nem causas, difama-se.

 

Luís Filipe Menezes já pode dormir descansado, afinal as setas invertidas não eram para ele, mas para o próprio autor do neo-símbolo laranja.

 

Nunca no partido fundado por Franciso Sá Carneiro se desceu tão baixo e sem qualquer pudor. É o tempo do vale tudo, até da falta de respeito. Oxalá os ventos de mudança se façam sentir na São Caetano à Lapa, pois a política precisa de credibilidade e decência, tudo aquilo que o PPD actual espezinha.

02
Set09

Maratona de debates - Sócrates / Portas

Carlos Manuel Castro

Começa hoje a maratona de debates entre os líderes dos cinco principais partidos portugueses.

 

Entendesse a líder do PPD que devia ter dois ou três debates, temáticos, com o líder do PS (afinal um dois dois irá governar o País), e esta campanha seria mais esclarecedora para os portugueses (como há quatro anos houve dois debates entre os candidatos nesta eleição que gerlamente se subentende de candidato a Primeiro-Ministro). Afinal, o que mais importa é quem queremos que governe o País.

 

Um debate, a cinco, também tem o seu sentido. Como o formado deste ano está diferente, e por nítida falta de interesse em debater e esclarecer propostas por área a área com Sócrates, Ferreira Leite associa-se ao coro de quem muito protesta e pouco propõe. Como se uma eleição legislativa fosse um concurso de protesto, no qual, a existir, o PCP já tinha ganho vários títulos desde 1974, sendo agora acompanhado pelo BE.

 

No debate de logo, José Sócrates debaterá com um Paulo Portas, que estará mais interessado em mostrar à direita que é o único candidato com programa desta área política do propriamente em debater com o líder do PS.

 

Um dos temas mais aguardados, ainda que pouco considerados pela maioria, será, naturalmente, o da Agricultura.

31
Ago09

Direitas com e sem programa

Carlos Manuel Castro

O maior partido da oposição é o PPD, e aspira a governar, faz de conta que tem uma espécie de programa de Governo. O partido mais pequeno da oposição de direita, o CDS, que não tem as mesmas capacidades nem a mesma base de apoio do maior partido da direita nacional, o PPD, tem um programa. Como se percebeu do que ontem foi anunciado por Paulo Portas em Tomar.

 

Será que o PPD, que pretende liderar Portugal, e a governar só o deveria conseguir com o CDS, seguirá as linhas mestras de Paulo Portas... que tanto critica o PS, como, de certo modo, o PPD?

 

O debate entre Ferreira Leite e Paulo Portas será merecedor de atenção, uma não sabe ao certo o que propõe, o outro sabe o que não quer.

 

30
Ago09

Os ensinamentos da realidade que a oposição não quer perceber

Carlos Manuel Castro

Paulo Portas apresenta o programa do CDS hoje à tarde.

 

Merece atenção o debate de propostas que se fará à direita, nomeadamente em áreas nevrálgicas como a Saúde, a Educação e a Segurança Social.

 

Em 2005, Portas, sob uma forte inspiração de Pires de Lima, procurou valorizar o privado, em detrimento do público nestes domínios.

 

Há poucos dias, Ferreira Leite apresentou as suas linhas estratégicas, que visam a privatização destes sectores. Um pouco na lógica do proposto por Paulo Portas em 2005.

 

Será que o CDS vair ser mais arrojado? Pelo menos, terá de marcar diferenças do conteúdo programático do PPD.

 

Estes programas da direita nacional revelam o óbvio: PPD e CDS não quiseram aprender com nada da crise que afectou o mundo nos últimos tempos. Tal como o PCP nada quis entender, até hoje, quanto ao porquê do fim do modelo soviético.

20
Ago09

A política de verdade

Carlos Manuel Castro

A entrevista de Ferreira Leite, hoje, à RTP, serviu, uma vez mais, para perceber que a líder da oposição não tem uma visão nem proposta para o País.

 

A líder do PPD limitou-se a apresentar duas teses: 1) é contra os grandes investimentos ; 2) defende pequenos investimentos: escolas, hospitais e reabilitação urbana.

 

Se no primeiro ponto não especificou quais eram os grandes investimentos, para que ficasse claro, de uma vez por todas o que rejeita: TGV, aeroporto (da terceira estrada Lisboa Porto que referiu nem vale a pena falar, pois tal como o TGV, foi o seu Governo que lançou o projecto de vários lanços rodoviários), no segundo, de duas uma, ou Ferreira Leite não sabe o que se passa em Portugal ou despreza. Quanto a escolas, nunca, como hoje, foram investidos tantos milhões na requalificação do parque escolar. A nível dos hospitais, são muitos os novos que estão a ser lançados. E quanto a reabilitação urbana, é preciso topete para falar no assunto, quando foi o seu partido que em Lisboa rejeitou a reabilitação da cidade.

11
Ago09

Ferreira Leite e o BE têm mais em comum do que se pensa

Carlos Manuel Castro

 

 

 

Uma boa pérola montada pelo Bloco de Esquerda, quanto ao programa que Ferreira Leite tem para apresentar aos portugueses.

 

Mas, verdade se diga, as propostas de Manuela Ferreira Leite são tão claras que acabam por ser tão evidentes como a responsabilidade que o BE assume com o País.

 

É mais o que os une do que aquilo que os separa.

04
Ago09

Uma questão de decência

Carlos Manuel Castro

 

 

Será que o vernáculo do cabeça-de-lista laranja por Viana do Castelo merece o total apoio de Manuela Ferreira Leite, ou a líder do PPD não se aconselhou com Vasco Graça Moura?

 

Se Manuel Pinho apresentou, e bem, a sua demissão, pelo esticar dos indicadores em local nada próprio, José Eduardo Martins há muito que devia ter deixado o lugar de deputado, pela insulto empregue em plena Casa Mãe da Democracia portuguesa.

 

Como a decência deve ter ido para outro sítio, a renovação da confiança do mandato no distrito do Alto Minho a Eduardo Martins continua.