No cabeçalho do Jamais deparamos com várias imagens emblemáticas do que algumas pessoas consideram ser os piores ministros deste governo. Muito poderia ser escrito sobre o conteúdo desta banner. Retenho sobretudo a imagem dos “indicadores de Manuel Pinho” (a manchete que dá origem a esta expressão deve merecer um prémio), não só pelo carácter insultuoso do gesto em si, mas por nos fazer recordar uma dos actos mais tristes e vergonhosos que um membro do governo alguma vez cometeu no hemiciclo. A única consolação foi a sua pronta saída do executivo. Adiante.
É com alguma estupefacção que noto a presença, entre os magníficos, de José Eduardo Martins (JEM), infamemente conhecido como o deputado do círculo eleitoral de Taiwan. Aqui no SIMplex até desenvolvemos a teoria de que JEM seria uma espécie de “Bobby e Tareco”, sendo a sua função intimidar os adversários blogosféricos do Jamais, com “cabeçadas à la Cais de Sodré”, havendo inclusive apostas sobre quanto tempo demoraria JEM a mandar-nos para o outro sítio.
Falando agora a sério, é com agrado que noto que o Jamais ignora o calculismo politico fácil que levaria a que JEM fosse remetido para a obscuridade. Apesar dos óbvios custos que tal acção acarreta, como se pode ver na parte humorística deste post. Conhecendo a integridade moral e coragem politica de alguns elementos do Jamais, este acto não me surpreende.
Seria de facto uma infelicidade, talvez mesmo uma tragédia, que todo o historial de dedicação à causa pública duma pessoa, que todo o seu trabalho em prol do que acreditava e do seu pais, fosse reduzido a um mero acto irreflectido, por muito insultuoso e grosseiro que fosse, ocorrido no parlamento.
Devemos dar oportunidade a essa pessoa de se redimir.